"Muenster, Germany - May 23, 2011: Linkedin homepage is displayed in web browser on a computer screen. Linkedin.com is a business-oriented social networking site."

Qual o limite de caracteres de um post de LinkedIN?

Quantos caracteres o seu Linkedin permite postar em um post normal de feed, ou seja, sem usar o formato Artigos?

Nos últimos meses, esse limite vinha sendo ampliado para 3.000 caracteres (ainda em janeiro deste ano, fiz um teste e meu perfil tinha direito a apenas 1.250 toques, incluindo pontuações e espaços).

No meu feed, já começam a aparecer histórias mais longas no perfil de executivos e influenciadores desta rede. Quando era repórter de impresso, costumava brincar que para um texto ser chamado de matéria ou artigo, tinha de ter pelo menos 2.400 caracteres; senão era só uma nota, uma carta. Isso dá duas laudas – e, sim, a gente continuava usando o termo, apesar da diagramação eletrônica, da possibilidade de comprimir espaçamentos e letras ou contar caracteres em um clique. Lauda é um termo antigo – remetia a cada lado da página de um livro. E depois foi incorporado pelo jornal, ainda montado na prensa, manualmente, pecinha a pecinha. Por se referir mais ao espaço da folha do que ao número de toques, uma lauda jornalística variava de tamanho… Normalmente, equivalia a 20 linhas de 60 caracteres, perfazendo 1.200 toques ao todo. Mas havia laudas maiores: na Folha de São Paulo, atualmente, a lauda-padrão tem 20 linhas de 70 toques, ou seja, 1.400 caracteres.

Me formei em jornalismo há cerca de 20 anos, e esse já era um termo que cheirava a mofo. Mas há 12 anos, quando abri a Cartola e trabalhávamos com Editorial, recebíamos um bocado de orçamentos com especificação de “X laudas”. Por questões financeiras, a minha lauda sempre foi a menor, a de 1.200, claro!

Mas por que o aumento do limite de caracteres no IN é importante? Primeiro, porque agora dá pra escrever um artigo no feed sem usar o Articles: bom para os executivos de alto escalão que não têm tempo de editar na ferramenta. Segundo, porque essa mudança sacramenta uma tendência de esvaziamento do formato Artigo.

Assim como o algoritmo bombou a entrega dele, ajudando a lançar Top Voices como a querida Flavia Gamonar, agora vem desinflando-(e aposto que começará a mostrar cada vez mais os textos grandes de feed, para testar resposta dos usuários).

Dito isso, dá um dó saber que o formato Artigos vai morrendo aos poucos, substituído pelos pelados posts de feed ou pelos publicitários carrosséis de conteúdo alltype (ou quase isso).

Quando o Articles emergiu, na esteira do Medium, parecia que qualquer um poderia editar lindamente sua própria e longa história, com recursos gráficos, diagramação limpa e ares de reportagem “snowfall”. Era como a vitória dos escritores e jornalistas.

Era! Vingou o formato enxuto, a certeza validada pelo algoritmo de que ninguém tem mais paciência pra ler mais de 3.000 caracteres na tela, nem que venham polvilhados de olhos, citações, linhas de apoio.

E como você já deve ter percebido, este artigo é um exercício, para testar o quanto dá pra escrever em um post agora. Eu tinha tanto pra dizer, mas acabou meu espaç #linkedin#socialmedia

Sebastião Ribeiro, sócio e diretor comercial da Cartola Conteúdo


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