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Reporter at news or press conference, writing notes, holding microphone. Media event.

Dia da Imprensa | Dia de comemorar ou de refletir e lutar?

1º de Junho de 2021. Em praticamente todas as datas comemorativas as pessoas se perguntam: hoje é um dia de comemorar ou de refletir? De sorrir ou de lutar?

E se a gente disser que é possível fazer tudo isso junto? Se deixarmos um pouco de lado o extremismo ou os antagonismos e pararmos para pensar o quanto o trabalho da imprensa avança (e retrocede) diariamente?

Não, o objetivo não é confundir, mas ter liberdade para produzir jornalismo de qualidade parece que virou artigo raro (e de luxo) nos últimos anos. E não estamos falando da época da Ditadura Militar, mas sobre esse momento em que censuras ocorrem diariamente a diversos veículos e profissionais da imprensa.

O desrespeito a profissionais que estão simplesmente realizando o seu trabalho aumentou 105,77% no ano passado em relação às ocorrências registradas em 2019. De acordo com dados do Relatório sobre Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil, feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), foram 428 casos de violência, só em 2020.

Também foram registrados ataques cibernéticos, atentado e sequestro/cárcere privado e o assassinato de dois jornalistas brasileiros. 

Os dados são alarmantes e assustadores, mas há também muita força e coragem por trás de todo profissional de jornalismo, que luta diariamente para levar informação para a sociedade. Seja na televisão, no rádio, na TV ou na internet, sempre por trás de uma notícia há um profissional da imprensa.

Mas chegamos também a outro problema: vivemos a nos deparar com as famosas fake news, criadas para beneficiar e servir a interesses de algo ou alguém. As notícias falsas são tão perigosas porque, como o próprio nome já diz, mentem, inventam, distorcem. Criam uma realidade. E, por negacionismo, quem paga a conta é a imprensa, que muitas vezes é acusada de “produzir fake news”. Será?

A quem interessa uma sociedade mais consciente, com poder de escolha e com os pontos de vista mais diversificados? A quem interessa cidadões que pensam e têm análise crítica? A quem interessa cidadãos informados e que buscam o conhecimento? A quem interessa que a população descubra podridões políticas, econômicas e/ou sociais?

É indiscutível o papel de grande relevância que a imprensa carrega, de informar os fatos, revelar várias versões de um mesmo acontecimento, contar nossa história contemporânea (o que vivemos no aqui-agora), e sim, desmascarar e trazer à tona o que há de bom e ruim nesse mundão.

É sempre importante lembrar que existem vários sites de checagem de notícias, ou fact-checking, que você pode acessar quando receber aquela “notícia” estranha por WhatsApp (ou outros aplicativos) ou simplesmente quando quiser confirmar se a notícia é verdadeira.

Aqui na Cartola, o conteúdo está no nosso DNA. Seja na hora de produzir uma matéria jornalística nos moldes clássicos ou produzir materiais voltados ao marketing de conteúdo, a essência é a mesma. Sempre buscamos produzir conteúdos relevantes e que conversem com o propósito e universo dos nossos clientes, atendendo às suas expectativas, mas sem deixar de lado a responsabilidade e os princípios que um bom jornalista deve seguir.

É… hoje é 1º de junho, dia de refletir, comemorar e lutar… e de nunca esquecer de ler notícias em veículos de comunicação e imprensa de confiança. Pesquisar e buscar informações, produzidas por profissionais capacitados, passam pelas tuas escolhas

Artigo por Giuliana Bruni, conteudista e jornalista da Cartola – Agência de Conteúdo